[Som JP] Banda Alumiar
Por Lucas Barbosa |
Eles propagam a palavra de Deus de uma maneira típicamente nordestina. É tocando o autêntico forró que eles ministram aos corações e a cada dia que passa conquistam mais fãs.
O primeiro CD deles, "O Mandado" (2008), como um CD de experiência, deu mais que certo e o segundo álbum, "Tanto Faz" (2011), do grupo de amigos que se reunia para tocar forró veio como uma consequência, superou as expectativas e está tão bom quanto o primeiro, na minha opinião, melhor. Com letras que pregam principalmente o evangelho de Deus, a banda Alumiar, leva consigo a genuina canção nordestina com letras que falam do sertão, do sertanejo, e as simples coisas do interior nordestino.
A banda pessoense conta com sete integrantes: Niliana(voz), Gilbervânio(sanfona),Boy(triângulo), Rodrigo(zabumba), Emanuel(baixo), Junior(guitarra), Jonatas(bateria). E é com Gilbervânio com quem vamos fazer a entrevista de hoje, que nos conta um pouco sobre a banda e sobre as experiências vividas pela banda.
Logo após tem uma seleção com músicas do primeiro CD e uma palhinha do segundo CD.
R Nós nos juntávamos esporadicamente para tocar forró apenas em algumas ocasiões. Mas após a gravação do clipe para a campanha de missões nacionais das igrejas batistas da CBB e várias experiências marcantes em evangelismos de rua com jovens do nosso estado, percebemos que nosso som poderia ser grandemente usado por Deus principalmente para salvação de vidas. Em 2008 com a gravação do nosso primeiro CD a banda definitivamente se organizou.
Atualmente o Alumiar é composto por Niliana(voz), Gilbervânio(sanfona),Boy(triângulo), Rodrigo(zabumba), Emanuel(baixo), Junior(guitarra), Jonatas(bateria)
P Qual foi o maior desafio encontrado pela banda até hoje?
R Se tivesse que responder apenas com uma palavra, seria PERMANESCER. Manter um ministério como o nosso representa um grande desafio, entre outros, temos algumas dificuldades financeiras. Infelizmente ainda não existe nas nossas igrejas uma cultura de se valorizar adequadamente o músico, mas graças a Deus esse pensamento tem mudado aos poucos. Mas até agora nem uma dessas dificuldades conseguiram barrar nossos projetos e sonhos de irmos muito mais além.
P Diante da diversidade de ritmos encontrados hoje em dia, por que foi escolhido o forró pé de serra para a evangelização?
R Primeiro por uma questão pessoal dos idealizadores da banda, que em sua maioria já vem de uma tradição de forró, segundo por uma questão de contextualização geograficamente falando, e terceiro não existe uma coisa mais linda do que o legítimo forró (risos).
P De quem são as composições da banda? O que é buscado passar para as pessoas nas letras?
R Procuramos cantar e gravar musicas de pessoas diferentes para poder dar uma certa variedade no CD e nas apresentações. A cantora, Niliana, é nossa compositora oficial mas o sanfoneiro aqui de vez em quando inventa algumas coisas! (Risos). As outras composições normalmente são dos nossos amigos de ministério. Nas letras nós temos a preocupação de passar a palavra de Deus de uma forma bastante simples, clara e direta, somos bastante criteriosos quanto ao teor teológico no conteúdo dessas canções. Através dessas mensagens temos pelo menos três propósitos bem definidos: adoração, evangelização e promoção missionária.
P Vocês costumam viajar para fora do nordeste, como é a aceitação da palavra de Deus propagada em forma de forró nos outros estados?
R Não vejo muito sentido a gente construir um bom nome lá fora sem termos uma boa base na nossa terra. Então a nossa missão começa aqui e reflete além. Lá fora as pessoas ficam muito impressionadas com o nosso jeito de transmitir a palavra de Deus, o que pra nós é muito natural. A aceitação é sempre das melhores e sempre são impactadas não somente pelas canções que ministramos, mas também pelos causos que contamos das nossas experiências em viagens pelo Nordeste. Por exemplo, a cantora costuma contar a história de Trubana, uma jovem marcada por uma vida de pecados, dores e frustrações que ao abraçar Jesus tem sua vida totalmente restaurada. Claro que a maneira e a linguagem com que essa história é narrada nas apresentações da banda faz toda a diferença, então fica aqui o convite! (Risos)
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